No outro dia vi na televisão um documentário sobre baleias. Falava sobre o problema que é quando estes cetáceos (ah, apanhei este termo técnico!) encalham na costa. Isto faz com que se tenha de recrutar centenas de voluntários para ajudar a tratar e colocar de novo os bichos no mar.
O programa falava sobre a origem do problema, que se pensa ser causado por sonares dos navios de guerra. Pelo que vi, conclui que os animais devem ouvir o sonar muito alto sendo desagradável e causando hemorragias no ouvido interno, levando à morte da criatura. Então surgiu a problemática que é necessário treinar os homens com o sonar para poderem defender o seu país, mas não se pode matar animais nesse processo.
Pois... eu acho isso tudo muito bonito, mas se calhar o melhor era não haver guerra. Os nossos -100000000000 leitores vão dizer que isto é estúpido porque é sempre necessário resolver conflitos e tal, mas eu já tratei do assunto.
Se fosse eu a mandar os conflitos seriam resolvidos da seguinte forma:
- Arranjava-se um sítio isolado, sem bicharocos por perto para se desenrolar o conflito;
- Colocava-se nesse local um ringue de lama e câmaras de televisão para filmar o "conflito";
- Cada uma das nações que se desejassem bater, enviariam três representante do sexo feminino, em biquíni, com medidas anatómicas dentro de certos padrões ainda a definir mais precisamente por mim (resumindo: gajas boas);
- Uma lutadora de cada país seria colocada dentro do ringue, sem qualquer arma e após testes de doping, podendo estar organizadas em equipas;
- As equipas podem maltratar-se mutuamente até que todos os elementos de uma equipa decida desistir. A equipa com elementos não desistentes será a vencedora;
- Repete-se o processo mais duas vezes com as outras lutadoras. Nenhuma lutadora pode entrar em mais do que um combate em toda a sua vida*;
- A equipa que vencer pelo menos dois dos três combates terá ganho o conflito. Os líderes dos países vencidos estarão obrigados a cumprir com os termos de derrota previamente definidos, sob pena de lhes cair um raio na cabeça**.
* excepto se for mesmo muito boa, nesse caso pode participar num máximo de 3 combates, um em cada conflito
** se escolherem o raio na cabeça e conseguirem sobreviver não haverá mais penas, sendo necessário repetir todo o processo para resolver o conflito
E pronto, era assim que eu resolvia as coisas.
Vá lá, votem em mim nas próximas eleições. Não deixem que o facto de eu não me candidatar vos impeça de escrever no boletim de voto e meu nome com um quadradinho ao lado e colocar um "X" no quadradinho.
Nota: ah, consegui fazer tempo suficiente para não apanhar uma seca desmesurada enquanto fazia horas para uma aula. Eu sabia que este site ainda haveria de servir para qualquer coisa!
Ele está de volta, tenham medo, tenham muito, medo..., pronto vá lá só um bocadinho de receio...
No aeroporto...
No aeroporto, o pessoal estava na sala de espera aguardando a chamada para o embarque.
Nisto aparece o piloto, todo uniformizado, de óculos escuros e de bengala branca tacteando pelo caminho.
A hospedeira da companhia encaminha-o até ao avião e, assim que volta, explica que apesar dele ser cego é o melhor piloto da companhia.
Alguns minutos depois, chega outro funcionário também uniformizado, de óculos escuros, de bengala branca e amparado por duas hospedeiras.
A hospedeira, mais uma vez, informa que apesar dele ser cego é o melhor co-piloto da empresa e que tanto ele quanto o piloto, fazem a melhor dupla da companhia.
Todos os passageiros embarcam no avião preocupados com a situação.
O comandante avisa que o avião vai levantar voo e começa a correr a pista, cada vez com mais velocidade.
Os passageiros olham uns para os outros cheios de medo... O avião vai aumentando de velocidade e nada de levantar voo. A pista está quase acabar e nada do avião sair do chão.
As pessoas começam a ficar em pânico!
O avião vai correndo e nada... A pista está a chegar ao fim!
O desespero toma conta de todos e começa uma gritaria histérica no avião.
Nesse exacto momento o avião descola subindo suavemente...
O piloto vira-se para o co-piloto e diz:
- Se algum dia o pessoal não gritar, tá tudo fodido!
Já há algum tempo não coloco aqui uma frase animadora, por isso desta vez vão duas:
«Um homem com um relógio sabe as horas.
Um homem com dois relógios nunca tem a certeza. »
Fazendo mais uma vez jus ao nome do site (que é também ele copiado de um site existente num universo paralelo) aqui fica uma utilidade cujo texto é integralmente copiado do Diz Que Disse, podendo ser encontrado aqui.
O referido texto está então aqui transcrito:
«Telemarketing: como viver com ele
Hoje em dia, ter um telefone (móvel ou fixo) não é um símbolo de status social. É, isso sim, uma licença para receber telefonemas incómodos de gente que não se conhece de lado algum. Como se já não chegasse receber telefonemas de familiares, somos também forçados a lidar com desconhecidos que nos ligam para saber se estamos interessados na promoção x ou y.
O problema é que, embora fosse fácil mandar estas empresas dar uma curva, ainda há gente com alguma educação e que não gosta de usar linguagem extrema. É uma coisa que as classes mais baixas podem não compreender mas nós, de classe média, fomos educados duma forma que não nos permite mandar alguém para o caralho, assim sem mais nem menos. Por muito que nos apeteça…
No entanto, estas chamadas também podem ser utilizadas para animar o nosso dia se estivermos devidamente preparados. Requerem apenas uma diferente abordagem.
Pense bem, o que é que as pessoas do outro lado da linha pretendem? O seu dinheiro, naturalmente. Logo, terão de o tratar como um potencial cliente, apesar de ainda não o ser. Isso dá-lhe algumas liberdades das quais pode tirar partido.
E eis algumas ideias que poderá utilizar da próxima vez que alguém lhe ligar da Intertravel (ou coisa do género) a contar das brilhantes promoções para as quais você parece - aparentemente - ter sido seleccionado a dedo.
Algumas destas sugestões são seguidas religiosamente pelo autor deste texto. Os resultados variam de pessoa para pessoa. Mas não tenha medo. Lembre-se que do outro lado da linha está um ser humano a desempenhar um papel. Ser humano esse que, tal como você, não gosta de ser incomodado por desconhecidos.
O clássico “Então e a minha promoção?”
Este é um contra-ataque que eu utilizo frequentes vezes, porque tenho a sorte (ou o azar) de trabalhar numa empresa. Sempre que me passam a chamada de alguém com uma promoção magnífica (e já me passam de propósito, os sacanas dos meus colegas!), eu contra-ataco com as promoções que a minha empresa (supostamente) está a fazer de momento. Os resultados são imprevisíveis. Já tive pessoas a rir-se, outras ficam indignadas, outras desligam-me a mim o telefone na cara, etc. Normalmente, este é o método mais eficaz para nos livrarmos depressa dos vendedores.
Sedento de informação
Esta técnica só funciona quando estamos bem dispostos e queremos dar azo à verborreia. Trata-se de requisitar tanta informação sobre o produto em causa, a ponto de nem o vendedor saber responder. Se lhe estiverem a vender viagens, experimente perguntar se lhe podem servir uma refeição macrobiótica, pois na última viagem que marcou pediu o mesmo e a companhia aérea não satisfez o prometido. Por algum motivo, esta pergunta deixa-os completamente à toa, pois quem vende as viagens não tem controlo sobre os pormenores do voo propriamente dito. Se lhe quiserem vender um cartão de crédito, pergunte se pode ter um cartão com cores personalizadas, pois o banco xpto da concorrência disse-lhe que fazia isso. Se lhe disserem que não (como é natural), faça um ar desapontado e diga que só está interessado se fizerem isso. O telefonema termina aí.
O tele-concurso
Decerto também já terá recebido telefonemas em que tem de responder a uma pergunta sobre onde passa um rio ou qual a côr das cuecas da princesa Diana na noite do acidente. Basta contra-atacar dizendo que não responde a perguntas tão simples. Só perguntas sobre física nuclear e mecânica quântica. Na cabeça do operador que lhe ligou, isto é uma resposta tão absurda que lhe provoca uma série de disparos sinápticos em zonas desconhecidas do cérebro. Quando sentir um silêncio incomodativo a gerar-se, desligue o telefone. Já não está a acontecer nada do outro lado. O operador de telemarketing encontra-se, nesse momento, a piscar os olhos intermitentemente, com um fio de baba pendurado nos lábios, e um cheiro a queimado começa a notar-se na sala onde trabalha.
O Sr. Domingos
Uma das técnicas mais eficazes e inspirada no funcionamento das grandes empresas. Se lhe ligarem para lhe vender alguma coisa, diga que é com o Sr. Domingos que têm de falar, pois você é apenas um empregado. Diga que vai passar a chamada. Em seguida, deixe a chamada pendurada durante 5 minutos. Atenda novamente. Se o operador ainda lá estiver (acontece muito de vez em quando), diga-lhe para ligar no dia seguinte pois o Sr. Domingos está numa reunião e não o pode atender naquele momento.
Já tive uma agente da Vodafone pendurada desta forma durante duas semanas. Ou o Sr. Domingos estava em reunião, ou a fazer um trabalho fora, ou a inspeccionar o armazém da empresa. E a rapariga, coitada, continuava a ligar. Até que, ao fim de duas semanas, tive pena dela e disse-lhe que o Sr. Domingos tinha sido despedido pois descobriu-se que andava a desviar fundos para uma off-shore na Isle of Man. Não sei se ela percebeu que estava a ser gozada ou se, no entretanto, desenvolveu uma relação sentimental secreta com o Sr. Domingos. O facto é que não voltou a ligar. E ainda bem, caraças! Quando eu quiser um telemóvel novo, eu sei onde eles se encontram.
Como vê, caro leitor, há pessoas que olham para um copo e vêem-no meio cheio. Outras vêem-no meio vazio. Eu vejo-o como água parada, repleta de micro-organismos nocivos e repelentes. Da próxima vez que receber uma chamada dum operador de telemarketing, não antecipe o seu muito planeado suicídio. Aproveite o telefonema como uma oportunidade de fazer a vida negra àqueles que lhe fazem a vida negra a si. Não há nada mais satisfatório.
André Toscano // 18.05.2007»Esta extremamente útil missiva chegou até à caixa de correio do IQN, contendo a seguinte informação:
«Se se sentou ao lado de alguém que o incomoda num avião, faça o seguinte:
1. Tranquilamente, pegue na pasta do seu computador.
2. Tire o portátil.
3. Ligue-o.
4. Confirme que o tipo que não o deixa em paz se fixa no ecrã.
5. Abra esta página.
6. Feche os olhos e incline a sua cabeça em direcção ao céu.
7. Benza-se.
8. Faça então click no link»
Quero agradecer a Al Mohfad, nosso fiel leitor (correcção: o nosso único leitor) que nos enviou esta utilidade.
(Tem uma utilidade que quer partilhar? Envie para aqui e terá o seu nanosegundo de fama!)
Pois eis que nos chegou aqui a informação de um erro que pode ser muito útil. Falo obviamente do erro da protecção de documentos word.
O que acontece é que há por aí uma pessoas que publicam na internet ficheiros word que apenas podem ser lidos. Isto faz com que não se possa retirar excertos para depois utilizar em trabalhos, nos quais se faz referência aos ditos textos de origem.
Mas o que acontece? Se alguém tiver uma forma de converter esses textos para pdf eles já podem ser copiados. Ora ai está, a solução para este flagelo!
Se quiserem mesmo que ninguém vos copie os textos, convertam para pdf (activando a protecção do documento, claro) antes de publicar. Se o ficheiro estiver em formato pdf protegido, então já ninguém em todo o mundo conseguirá copiar directamente, estando reduzido a copiar à pata... pelo menos até eu colocar aqui a forma de anular a protecção de ficheiros pdf, é claro.
E é tudo, na próxima edição vou ensinar a utilizar falhas na estrutura do Universo para fritar ovos.
Oláááá...
Agora uma aula de Português-Inglês para descontrair!!!
PS: não conta para avaliação!
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«Pode fazer-se uma coisa à prova de estúpidos, mas não à prova de "estúpidos como
o raio". »
«Só um idiota pode reproduzir o trabalho de outro idiota. »
(e é exactamente por isso que nós não temos nenhum sistema americano de divulgação de pessoas desaparecidas)
Ora aqui há uns dias houve um rapto duma criança inglesa no Algarve. Quando ouvi falar disso fiquei a pensar: "Epá, isso de ter filhos e depois vir um gajo e roubá-los quando se está a olhar pró outro lado, deve chatear".
Depois fiquei a saber que os pais tinham ido jantar fora e tinham deixado os filhos sozinhos e pensei: "Pronto, eles queriam estar um bocado sozinhos e não conseguiram encontrar uma ama a tempo, acontece.".
Então não é que afinal eles deixavam os putos sozinhos todos os dias para ir sair?
Agora os palhaços dos ingleses andam a dizer que têm um sistema de divulgação de raptos, baseado num sistema (imaginem!) americano, mais eficaz do que o sistema português. Os portugueses têm todos os defeitos do mundo, mas, que raio, é natural que os ingleses precisem dum sistema desses. Afinal de contas eles têm gente com merda na cabeça a habitar naquelas terras! Então aqueles caralhos deixam os filhos tão queridos deles sozinhos para se irem divertir e agora mostram-se tão chorosos? Oferecem rios de dinheiro de recompensa quando ficava muito mais barato contratar alguém para tomar conta dos filhos?
E eu a pensar que este site era estúpido. Com macacos assim a habitar neste planeta parece-me que eu e o Ptaaruonn vamos ter de nos esforçar mais.
Eis que é inaugurada mais uma rubrica deste site. Começamos a pensar que devíamos mudar o endereço para "http://www.rubricas.blogspot.com".
No entanto, serve esta secção para apresentarmos as mais inovadoras teorias sobre o Universo e arredores. Posto isto, aqui vai esta ideia que surgiu quando vimos um individuo escorregar numa casca de banana largada no chão por algum macaco e partir a cabeça em vários bocados. Nesse momento, apercebi-me que de acordo com a primeira lei da termodinâmica (reparem na invocação de leis criadas por gente importante!), a energia contida por um sistema fechado é constante. No entanto, devido à segunda lei da termodinâmica, o trabalho que se pode obter dessa energia é cada vez menor, e por isso o desgraçado do gajo teve grandes problemas em se levantar do chão.
Mas as conclusões não param por aqui. Quem estiver a par das leis de Murphy, sabe que:
1) Num sistema fechado, a chatice aumenta sempre
2) Para se lavar algo é necessário sujar outra coisa
Da observação da segunda lei da termodinâmica concluímos que a sujidade aumentará sempre num sistema fechado (porque o trabalho necessário para limpar algo aumenta sempre).
Assim sendo, utilizando software adequado para simular a condições futuras do universo, concluímos que este deve seguir um padrão semelhante ao do individuo que rachou a carola, ou seja:
1) a chatice aumenta sempre
2) a energia diminui sempre
3) a sujidade aumenta sempre
Assim sendo, pode-se formular uma lei que descreve o ponto em que todo o universo estabilizará, deixando de ocorrer as deteriorações descritas acima:
Lei da estabilidade de um sistema fechado:
«Qualquer sistema fechado tende para um estado de total escuridão, aborrecimento e sujidade.»
Como o universo é um sistema fechado, acabaremos todos no escuro, sujos e chateados.
«O segredo do sucesso é a sinceridade. Se se conseguir fingir tê-la, o negócio
está feito. »
