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quinta-feira, março 25, 2010

Não sei bem que chame a isto, mas é uma história

Gosto mais de brincar com as coisas, mas quando as situações se acumulam acaba por ser necessário falar sériamente. Existe neste mundo muitas pessoas burras, mas quero falar-vos de uma pessoa particularmente burra. Não, esta pessoa é mesmo burra. É literalmente um tronco. Quando digo isto, não o faço daquela forma jocosa a que muitas pessoas se referem a alguém. Digo-o porque é um facto, é a forma mais exacta de descrever a capacidade cognitiva da pessoa em questão.

Mas ser burro não tem nada de mal. Bem... talvez se não se pensar em querer ser médico. Mas talvez essa decisão tenha sido tomada precisamente devido à burrice que caracteriza o nosso herói. Sim, não estou a brincar, esta pessoa de que vos quero falar decidiu seguir Medicina. É uma pessoa real com um QI que, embora não tenha dados que o comprovem, deve ter dois dígitos. E decidiu seguir Medicina.

Como nenhuma escola particular lhe faria tal magia (como podem imaginar, o desempenho escolar desta pessoa era absurdamente pobre), decidiu optar por um colégio privado. Ok, pensarão vocês, mas um colégio privado tem os seus custos... e como poderia tal asno pagar? Simples, os pais acreditaram na demanda deste projecto de médico. Como podem deduzir, há um elemento genético nesta história toda... mas não vou elaborar. Passemos à frente, àquilo que me fez escrever este texto.

Entrou então para o colégio D.Dinis no Porto. Mas não teve logo a vida facilitada. Por muito "condescendentes" que eles sejam, geralmente têm regras impostas pela DREN. Mas, e notem aqui esta deliciosa ironia, a nossa personagem tem capacidade cognitiva suficiente para se insinuar e eventualmente "converter" algumas pessoas à sua causa (eu é mais matemática, física, electrónica e informática... ah, se eu tivesse passado mais tempo a socializar em vez de ler... podia ser que hoje tivesse o meu próprio negócio e estivesse a tentar entrar para Medicina).

Ora, embora não siga totalmente esta novela (tenho no entanto colocado os nossos Serviços Secretos no local a investigar o assunto, desde que soube da opção de carreira tomada por esta pessoa... imaginem que isto se forma? Mudo logo de país, não vou apanhá-lo num hospital), recentemente soube que houve um professor manifestamente "convertido", que deu notas máximas em alguns testes. Ainda mais recentemente, houve um incidente numa aula que envolveu o futuro médico. Sim, porque além de estúpidos, este tipo de gente ainda se acha mais importante que os professores. Resumindo, o idiota foi queixar-se do professor à Direcção.

De acordo com os nossos agentes (pendurados no tecto, vestidos e pintados da cor do tecto), proferiu (mais ou menos) as seguintes palavras:
«Vocês têm de ter cuidado com quem estão a falar. Porque eu tenho testes com notas que não correspondem ao meu desempenho. E se eu for fazer queixa à DREN vocês ficam muito mal.»



Presumo que comparado com muitas das jogadas que se faz por esse país fora, isto seja uma brincadeira. Possivelmente, na própria DREN haverá algo deste tipo ao qual se «fechou os olhos». Mas, ei, é o país que temos. E não há absolutamente nada a fazer em relação a isto, certo?

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