Metro do Porto - A Vida em Movimento

Há ainda neste mundo alguns nichos de mercado por explorar. Hoje tomei conhecimento de mais uma dessas fontes de fortuna que está a ser desaproveitada: máquinas de venda de preservativos nas estações do metro (e quiçá outras formas de contraceptivos... talvez um kit de aborto "faça você mesmo"!).

Isto porque já tenho notado alguns casais que se enroscam durante a viagem. Provavelmente não passam a coisas mais sérias porque, que chatice, não trouxeram um preservativo. Não falo do casalinho que está na carruagem vazia ao fundo, falo do casal que está a viajar em pé, com o veiculo todo cheio e as pessoas comprimidas como sardinha em lata. Falo do casal que se senta no banco da frente, ou mesmo no banco do lado no qual viajamos.

No entanto, a culpa poderá ser de quem concebeu o metro. Note-se que o referido transporte possui em cada extremo uma zona dedicada a passageiros com necessidades especiais. Com essa área sem cadeiras a zona fica assimétrica, visto que do outro lado há cadeiras. Proponho então que se removam esses assentos (conferindo novamente a simetria à carruagem) e se coloque uma cama!

Assim sendo, a actividade seria mais agradável, e poderia chegar a situações que motivassem alguns olhares. É que manterem-se nos beijos é um pouco egoísta. Ao menos mostrem algo para os outros apreciarem! Ah, obviamente teria de haver um controlo de qualidade sobre as mulheres que usassem esse serviço, sendo (obviamente) dada prioridade a casais unicamente constituídos por elementos do sexo feminino. Afinal de contas vivemos numa sociedade machista.