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sábado, fevereiro 10, 2007

Pequena nota sobre esta coisa do referendo

Eu cá não tenho opinião sobre isto, por mim as pessoas podem fazer o que lhes der na cabeça desde que não me chateiem. Assim sendo, serei talvez o mais indicado para dizer uma ou duas coisas sobre o assunto.
Primeiro, esta campanha foi um autêntico ziguezague de opiniões, tanto apareciam os gajos do "sim" como os do "não". Às tantas as pessoas até se devem ter começado a interrogar se o "sim" era para deixar abortar à vontade ou para prender. No entanto, devido a uma ideia... digamos, "genial" (para não dizer a coisa mais parva do século), de alguém do "não" essa diferença é praticamente nula!
Eles imaginaram que, quem ia votar, os tinha em má conta por querer prender pessoas (que por alguma razão obscura acham mais confortável abortar do que usar um contraceptivo) e desencantaram a fantástica ideia de que se o "não" ganhasse podiam alterar a lei de maneira a que sendo ainda ilegal abortar, não houvesse problemas com isso.

Ora vamos analisar a coisa:

Se o "não" ganhar as mulheres podem cometer um crime ao abortar mas não têm problemas com a justiça, consequentemente não irão presas.
Se o "sim" ganhar, as mulheres podem abortar sem crime até as 10 semanas e claro, não têm problemas com a justiça, portanto não vão presas.

Portanto, tanto faz. É votar na palavra que acharem mais bonita. Quem não tiver personalidade e disser sim a tudo, vota no "sim". Quem estiver sempre contra tudo, vota no "não". Os indecisos podem ainda fechar os olhos ou atirar uma moeda ao ar.

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