Actualidades ou não

Para vos provar que isto é um blogue… coisa…, com uma certa relevância, comunico-vos para quem esteve desatento ou simplesmente por lhe ter passado ao lado, que ocorreu, este fim-de-semana, um novo congresso daquele partido a que chamam PSD.

Pois bem, neste congresso assistiu-se a uma discussão que tinha como objectivo alterar a forma de eleição de um futuro líder para este partido.

Ok, pronto admito que têm de alterar os estatutos e os líderes deste partido de quando em quando, mas há maneiras muito mais fáceis de realizarem estas coisas (qual voto secreto, qual carapuça).

Proponho o método corso (ver Asterix na Córsega). Para quem não sabe como as coisas se desenrolam, segundo este método, eu passo a explicar:

1. Enchem-se as urnas de voto;
2. Deitam-se as ditas urnas ao mar (calha bem pois vivemos naquele país “à beira mar plantado”);
3. Os candidatos degladiam-se (porrada mesmo), ficando o mais forte, líder incontestável.

Quanto a este método devo salientar as suas inumeráveis vantagens:

1. Desde que haja um combate limpo, ninguém pode contestar a exactidão deste método;
2. Proponho a sua aplicação a todos os tipos de eleições, pois com ele nem os mortos votam, nem os seus votos contam.
3. Este método é muito mais expedito e tem ainda a vantagem de ser altamente rentável, quer para as estações de televisão (de certeza que já repararam que os combates da WWE têm imenso sucesso) quer para os partidos (as fortunas que estes iriam fazer em patrocínios)
4. Finalmente, o país iria interessar-se muito mais pela política e a frase “sangue suor e lágrimas teria com certeza outro significado.